JUNG, C.G. O Livro Vermelho: Liber Novus. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. Apêndice A, p. 364

“Só aquilo que realmente somos tem o poder de curar-nos”

JUNG, C.G. O Eu e o Inconsciente. 27ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015ª, p. 57.

A origem de boa parte de nossos sofrimentos está em deixarmos de lado aspectos da nossa personalidade para melhor nos adaptarmos ao ambiente em que vivemos, muitas vezes apenas atendendo a expectativas de outros e da sociedade. Esta atitude nos afasta do que somos e do que acreditamos, gerando, não raro, sintomas como sentimentos de inadequação, descontentamento e vazio, conflitos nas relações, medo, ansiedade, entre tantos outros.

O que traz você aqui?

  • Desafios da vida cotidiana que geram impasses e crises decorrentes das dificuldades em lidar com o que se apresenta.
  • Sintomas ou doenças que paralisam, incapacitam e geram angústia e dores (físicas e psíquicas).
  • Desejo de autoconhecimento.

A análise é um trabalho de desenvolvimento psicológico por meio do conhecimento que cada analisando vai construindo de si e de seus padrões de comportamento ao longo do processo.

Sobre mim

Sempre me interessei e trabalhei com pessoas, suas histórias e a maneira como se relacionam. Primeiro, como jornalista. Mais adiante, como instrutora de meditação e analista junguiana.

Em determinado momento da vida, quando minha saúde colapsou, busquei no meu mundo interno os caminhos para compreender como seguir adiante vivendo com sentido e significado e de acordo com a minha verdade.

Sou especialista em Psicologia Analítica pelo Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (IJEP) e analista em formação pelo Centro de Estudos Junguianos Analistas Associados (CEJAA). Sou também pós-graduada em Gestão Emocional nas Organizações (Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein | Santa Barbara Institute of Counciousness Studies) e sou certificada como instrutora profissional de Mindfulness para o protocolo MBHP/Mindfulness-Based Heath Promotion (Mente Aberta Mindfulness Brasil).

Me sinto bem em contato com o mar e com a arte.

A Psicologia Analítica é a abordagem psicológica desenvolvida pelo médico psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961). Também chamada de Psicologia Profunda, compreende a psique humana não apenas a partir do que temos consciência de que acontece conosco, mas também de aspectos inconscientes da personalidade. Para além do que conscientemente apreendemos do ambiente, nossas emoções e comportamentos são determinados pelo que vivenciamos mas que, por algum motivo, esquecemos ou reprimimos, e por conteúdos que transcendem a experiência individual e têm raízes na história e na cultura de todos que vieram antes de nós, sendo conteúdos compartilhados por toda a humanidade. Este último aspecto Jung chamou de inconsciente coletivo. Outro ponto importante da abordagem junguiana é relacionado ao sentido e significado da experiência humana. Jung defendia que todos temos um caminho de desenvolvimento a percorrer e que o sentido da existência é rumarmos em direção a este processo evolutivo. Muitas vezes, quando acontece algo em nossas vidas que consideramos “ruim”, buscamos um porquê, quando, na verdade, o que também dá significado à experiência é tomar consciência de para que aquilo acontece. O que quer me mostrar? Onde devo mudar? O que devo transformar? Como no movimento do arco e flexa, as circunstâncias apontam para o sentido, mas sem tensão não há impulso para seguirmos no processo de desenvolvimento psicológico ao longo de nossa trajetória de vida.

A Psicologia Analítica é a abordagem psicológica desenvolvida pelo médico psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961). Também chamada de Psicologia Profunda, compreende a psique humana não apenas a partir do que temos consciência de que acontece conosco, mas também de aspectos inconscientes da personalidade. Para além do que conscientemente apreendemos do ambiente, nossas emoções e comportamentos são determinados pelo que vivenciamos mas que, por algum motivo, esquecemos ou reprimimos, e por conteúdos que transcendem a experiência individual e têm raízes na história e na cultura de todos que vieram antes de nós, sendo conteúdos compartilhados por toda a humanidade. Este último aspecto Jung chamou de inconsciente coletivo. Outro ponto importante da abordagem junguiana é relacionado ao sentido e significado da experiência humana. Jung defendia que todos temos um caminho de desenvolvimento a percorrer e que o sentido da existência é rumarmos em direção a este processo evolutivo. Muitas vezes, quando acontece algo em nossas vidas que consideramos “ruim”, buscamos um porquê, quando, na verdade, o que também dá significado à experiência é tomar consciência de para que aquilo acontece. O que quer me mostrar? Onde devo mudar? O que devo transformar? Como no movimento do arco e flexa, as circunstâncias apontam para o sentido, mas sem tensão não há impulso para seguirmos no processo de desenvolvimento psicológico ao longo de nossa trajetória de vida.

Para quem é a análise?

  • Todos aqueles que desejam participar ativamente do próprio processo de desenvolvimento psicológico.

 

  • Quem busca acolhimento diante de desafios e crises e deseja compreender para que vivenciamos determinadas experiências em nossas vidas.

 

  • Quem apresenta sintomas ou doenças que se expressam no corpo e que tenha prontidão para investigar o que estes sinais podem revelar sobre o mundo interno.

 

  • Indivíduos que tenham ou não diagnósticos de alguma patologia mental.

JUNG, C.G. O Livro Vermelho: Liber Novus. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. p. 135

Como é a dinâmica da análise?

1. O que acontece durante a análise junguiana?

O espaço da análise é de acolhimento, privacidade e sigilo para que você se sinta à vontade em compartilhar quaisquer temas sem censura ou receio de julgamento. As sessões são individuais.

O analista ouve atentamente o que o analisando traz e busca compreender simbolicamente o que está ali representado, isto é, como experiências vividas, crenças e conteúdos reprimidos ou esquecidos se expressam, de forma inconsciente, por meio de angústias, sintomas e doenças.

A proposta da análise é atuar de forma crítica diante da queixa do analisando, o ajudando a tomar consciência do que está na sombra e ele não consegue enxergar, e a transformar sua compreensão de tudo que o afeta. Isso é feito no diálogo entre analista e analisando e na observação de sonhos e imagens (como fotografias, desenhos, gravuras, obras de arte, etc.) e quaisquer expressões criativas.

2. Como é a primeira sessão?

O primeiro encontro é o momento de nos conhecermos, quando você poderá me contar os motivos que o trazem à terapia. Eu explicarei como trabalho e faremos os combinados da nossa relação terapêutica. Esta sessão não é cobrada e você fica à vontade para decidir se deseja ou não dar continuidade ao processo comigo.

3. Quanto tempo dura a sessão e qual a periodicidade?

As sessões têm duração de 50 a 60 minutos. A periodicidade dos encontros é semanal, mas é possível haver mais de um atendimento na mesma semana. Os encontros são agendados previamente e o horário do encontro semanal fica reservado para o analisando.

4. O atendimento é presencial ou online?

No momento, os atendimentos acontecem apenas de forma online, pela plataforma Zoom. Uma das vantagens desta modalidade de interação é que ela permite que o analisando esteja em qualquer lugar do país ou mesmo no exterior onde tenha privacidade para realizar a sessão e uma boa conexão de internet.

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